Hoje damos início à retrospectiva 2023, onde pretendo falar um pouco sobre esse ano e o que ele trouxe consigo. Em particular no que diz respeito às publicações realizadas neste ano.
Bem, e eis que chegamos na última semana de 2023. E que ano! Com seus altos e baixos, ele trouxe uma série de desafios e oportunidades, finais e recomeços e é sobre isso que gostaria de falar hoje, no início da série retrospectiva 2023. Iniciando, desta vez, com as publicações do presente ano.
No geral, 2023 foi um ano extremamente prolífico para este que vos escreve, marcado não só por novas publicações, mas também por uma série de oportunidades e trabalhos pelos quais sou extremamente grato. Neste ano, por exemplo, participei do meu primeiro evento como expositor, por exemplo, além de ter participado de minha primeira live como escritor.
Não só isso, foi também em 2023 que lancei este pequeno site, feito para reunir em um só lugar não só uma pequena lista de informações sobre meu trabalho - como publicações e locais de contato - como também para reunir alguns artigos e resenhas que gosto de escrever de tempos em tempos. Mas mais do que apenas um local para reunir meus textos, este site se tornou o local através do qual estamos tendo esta pequena conversa, ainda que separados tanto pelo tempo quanto pelo espaço.
Assim é para você que agora está lendo estas linhas que gostaria de dar meu primeiro muito obrigado. Obrigado pela pela companhia, e pela leitura, deste e dos demais textos que cruzaram este portal ao longo do ano de 2023. Sem você aqui, nada disso teria sido possível, de modo que é à você a quem devo agradecer antes de mais nada.
Agora que já , gostaria de começar esta pequena série falando um pouco sobre as publicações que realizei em 2023.
Retrospectiva 2023 - Publicações:
Em termos de trabalhos, 2023 foi um ano que poderia descrever como frenético. Parte de minha resolução de ano novo foi a de tornar 2023 um ano em que pudesse expandir minhas publicações, participando de mais antologias e livros do que nos anos anteriores.
A princípio, considerando que participava de apenas 1 ou 2 antologias ao ano, isso pode parecer um tanto quanto uma meta bastante simples, mas permita-me dizer o contrário.
Perfeccionista que sou, sempre levei muito tempo na elaboração de meus textos - contos ou artigos - de modo que manter uma constância sempre foi algo problemático.
Não quero fazer aqui uma ode à produtividade ou à produção constante - nem de longe. Afinal, ainda acredito que toda arte, ou tentativa de arte, só pode acontecer com o devido tempo de maturação e reflexão, de modo que escrever, reescrever e repensar são uma parte importante do processo. Ainda assim, existe um momento em que é preciso seguir em frente. Sim, por mias que defenda que é preciso ter todo um cuidado no preparo de um texto, também defendo que existe uma hora em que é preciso cortar esse nó górdio e seguir com o texto e "colocar a cara a tapa". Para um perfeccionista, isso é uma tarefa extremamente ansiogênica, uma vez que nunca acredito que o texto realmente se encontre pronto. Contudo, se o texto não for para o mundo, de que adianta tê-lo escrito?
Aqui, sigo um pouco a linha do Brian Michael Bendis em seu livro Escrevendo para Quadrinhos - cujo link você encontra ao final do texto - onde o roteirista defende que escritor é aquele que escreve. Assim, acredito que é preciso não só finalizar um texto, mas também colocá-lo à prova.
E 2023 foi meu ano de provação.
Tendo participado de uma série de editais de antologias, obtive minha cota de sucessos, e também de rejeições - estas tão importantes quanto o primeiro- de modo que foi um ano em que produziu alguns dos meus contos favoritos até o momento. Para isso, muito valeu a opinião não só de amigos próximos - um abraço Lucinha! - como também das leituras e sugestões de minha companheira, Gaby, que fez muito para aprofundar o alcance geral dos meus textos. Sem ela, duvido que textos como As Moradoras de Xochimilco tivessem surgido, ou, se tivessem, duvido que teriam a pegada que tem hoje.
Não só isso, este foi também um ano em que me permiti me arriscar um pouco mais em meus textos, seja partindo de desafios, como o conto presente no Era das Trevas, da Cartola, seja seguindo minha paixão por folclore, no De Castigo, na Carnage, seja tentando brincar com tipos diferentes - e inusitados de horror - como no caso do A Herança do Homem Morto, conto que você vai poder conferir no ano que vem na antologia Santos e Pecadores da Tribus.
Também em 2023, relancei meu primeiro conto, O Jantar, em formato de ebook, sendo esse o marco inicial de tudo o que você acompanha até o momento. Particularmente, é um dos contos que mais gosto, como você pode ver no material complementar que preparei para ele, e que se encontra como um extra desse lançamento.
Fora do meio literário, 2023 também foi o ano em que concluí meu curso e, não só isso, que disponibilizei meu TCC, onde analiso uma das histórias de Alan Moore com o Monstro do Pântano a partir da perspectiva da topofobia de Yi-Fu Tuan.
Assim, acredito que não exagero ao dizer que esse foi um ano bem diversificado e extremamente produtivo em termos de produção.
Caso queira conferir mais desses resultados, você pode conferi-los na sessão Bibliografia deste mesmo site, ou, caso prefira, vir diretamente nos links abaixo:
E como prometido, você pode conferir o livro do Bendis aqui:
Lembrando que toda compra realizada pelo site é uma força a mais que você dá para este que vos escreve.
E no próximo texto, vou falar um pouco mais sobre a experiência do site em si, então, fique atento que já já tem material novo por aqui!
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