Uma breve discussão sobre tema e unidade temática conduzido a partir do último arco de Jojo's Bizarre Adventures: Golden Wind
Há muito tempo, já fiz um breve texto sobre Jojo's Bizarre Adventures, discorrendo um pouco sobre algumas impressões que tive a respeito da Parte 4, Diamond's Unbreakable e a cidade de Morioh, o palco das aventuras de Josuke Higashikata e companhia. Hoje, vamos mudar nosso pano de fundo para a Itália, berço de grandes artistas, pensadores e da Parte 5 da série: Golden Wind, para discutir um pouco sobre a questão de unidade temática a partir do encerramento da mesma, nos episódios 38 - 39.
Tentarei manter o post o mais livre de spoilers possível, mas não tenho como garantir que será 100% livre então, se você ainda não viu essa parte e ainda pretende, pode pular diretamente para o tópico da discussão em si.
Mas afinal, o que é esse Golden Wind?
Então, se você nunca viu Jojo's Bizarre Adventures aqui vai um breve contexto da série, antes de chegarmos na Parte 5 - Golden Wind:
Criado em 1987 por Hirohiko Araki, JJBA acompanha a trajetória dos membros da família Joestar, que a cada geração precisam lidar com eventos e acontecimentos sobrenaturais e estranhos. Em sua maioria, esses eventos se encontram de alguma forma relacionados à Dio Brando, irmão adotivo de Jonathan Joestar, o primeiro Jojo, que, em uma tentativa de roubar para si o dinheiro da família, se tornou um vampiro, dando início a toda série de desastres e infortúnios que persegue, o clã desde então, em uma história que atravessa não só décadas, como também universos (mas isso aqui já é tema para outro texto).
Na trama da Parte 5, somos apresentados à Giorno Giovanna, o Jojo titular,
que se alia a equipe de Bruno Bucciarati para derrubar o chefe da mafia napolitana Passione, e é após esse confronto final que este artigo vai tomar parte, mais especificamente entre os episódios 38 (Gold Experience Requiem) e 39 (The Sleeping Slave), que compõem o arco Sleeping Slaves.
Golden Wind e o arco Sleeping Slaves:
Seguindo os eventos após a derrota de Diavolo, somos conduzidos ao passado, em algum ponto antes da entrada de Giorno no grupo, onde um florista vem até Bruno Bucciarati para pedir que ele faça justiça por sua filha - em uma cena que basicamente recria a icônica abertura de O Poderoso Chefão (1972) em Golden Wind, como você pode ver abaixo:
Segundo o homem, sua filha teria morta pelo namorado, um escultor chamado Scolippi, apesar das autoridades competentes declarem que a morte foi, na verdade, suicídio. Firme em sua crença, o florista pede ajuda ao mafioso que, apesar de recusar a princípio, aceita investigar a história para saber o que realmente aconteceu.
Importante lembrar que, pouco antes desse diálogo acontecer, Mista, um dos membros da gangue de Bucciarati, encontrou uma estranha pedra escrita com o kanji de má sorte. Essa pedra, ao ser tocada, passou para o pistoleiro uma série de emoções e sensações estranhas, uma experiência que ficará marcada em sua memória - ao menos durante o episódio - e que será importante um pouco mais à frente.
Encarregando Mista de investigar o caso, Bucciarati o leva até o endereço de Scolippi, sendo acompanhados, durante todo o caminho, pela pedra misteriosa de antes.
Uma vez no prédio do escultor, Mista segue com sua investigação, encontrando não só o artista, mas também o seu stand o Rolling Stones.
E aqui vou precisar fazer um pequeno aparte:
Sobre os Stands
Stands são os poderes do universo de Jojo's Bizarre Adventures, tendo se tornado a forma principal desde a Parte 3: Stardust Crusaders. Esses stands, em sua maioria, são entidades que personificam o espírito de luta de seu usuário, e surgem - quase sempre - próximas ao mesmo - de onde vem seu nome - e que garantem poderes os mais variados. Apesar de obedecerem ao seu usuário, alguns stands podem funcionar de modo autônomo, sendo independentes de sua vontade.
Fim do aparte.
Sem perder tempo, Mista interroga Scolippi, com doses extras de violência, atirando tanto nele quanto na pedra, que revela uma imagem de Bruno Bucciarati, morto com um ferimento no peito. Procurando saber não só a verdade por trás do caso da filha do florista, mas também das pedras que o perseguem, o gângster ouve, então, enquanto o escultor, lhe conta a história do seu stand, Rolling Stones, que consegue prever o futuro - mais especificamente a morte daqueles esculpidos na pedra. Não só isso, o stand é capaz de dar uma morte tranquila para os retratados que o tocarem, sendo este, inclusive o motivo por trás da morte da sua namorada.
Histérico, o pistoleiro ameaça o escultor, tentando fazê-lo recolher seu stand, apenas para descobrir que ele não pode controlar as ações do Rolling Stones. É nesse momento que a pedra que retrata Bucciarati some, indo atrás do seu modelo, que havia decidido ir investigar a situação junto com Mista.
O que se segue é uma corrida mortal entre Mista e a pedra, onde o primeiro irá fazer de tudo para que a mesma não chegue até Bruno Bucciarati. Finalmente, depois de muito esforço, o pistoleiro consegue vencer o Rolling Stones, derrubando-o de cima do prédio. No entanto, enquanto os participantes se retiram, podemos ver que agora, os restos da pedra não retratam apenas Bucciarati, mas também Narancia e Abbacchio, mostrando que, Mista pode até ter conseguido mudar o futuro, mas que essa ação trará consequências.
O destino está mesmo gravado em pedra? Em Golden Wind, sim, aparentemente:
Então, diferentemente do que esse resumo porco dos episódios finais de Golden Wind pode levar a crer, o Rolling Stones é uma representação do destino, sendo a simbologia da pedra algo bem interessante. Afinal, muitas vezes - e principalmente no contexto de Jojo's Bizarre Adventures - o destino se apresenta como um fardo, um peso que recaí sobre alguém e que precisa ser carregado, ou enfrentado.
Reforçando esse sentido e interpretação temos o próprio design de Scolippi, que usando algo que parece uma coroa de espinhos, e com dois ferimentos nas mãos graças à Mista, assume um aspecto bastante parecido com o de Jesus Cristo, talvez um dos exemplos mais claros da relação de aceitação do destino/fardo que possuímos no Ocidente. Tanto que em vários momentos, o escultor é retratado em posições que remetem à crucificação:
Assim, o arco Sleeping Slaves acaba propondo uma discussão bem interessante sobre a inevitabilidade e imutabilidade do destino, assim como se se deve aceitar o destino que lhe cabe e até que ponto se pode enfrentá-lo - se é que isso é sequer possível.
Apesar de ser um epílogo, esse arco funciona como um retcon - continuidade retroativa - introduzindo aqui um tema que, em um primeiro momento, parece estar de acordo com a narrativa de Golden Wind. Mas iremos falar mais sobre isso em breve, sim?
Mas antes de prosseguirmos, vamos ter que fazer algumas definições, em particular sobre a questão do tema.
Mas antes de discutirmos Golden Wind, que tal falarmos sobre tema, narrativa e unidade narrativa?
E é aqui que chegamos aquilo que considero ser o ponto central do presente texto. De modo que vamos dar uma pequena pausa sobre nossa conversa sobre Golden Wind para começarmos uma pequena discussão teórica:
Tema é, de certa forma, a coluna vertebral de uma história. Pense em algo como a famosa "mensagem", a ideia que o autor/escritor/diretor que passar para o público. Justamente por isso, o tema será o eixo em torno do qual os elementos da narrativa irão girar, se conectando de tal modo a potencializar a entrega dessa mensagem.
Pelo menos, essa é a minha visão.
Mas para não ficarmos só com as vozes da minha cabeça como fonte, trouxe também a definição do roteirista Robert Mckee, que, aborda essa questão - entre vários outras - em seu livro Story: Substância, estrutura, estilo e os principios da escrita de roteiro. Para ele, o tema é chamado de ideia governante, e se define como:
Uma ideia governante pode ser expressa em uma única sentença, descrevendo como e por que a vida passa por mudanças de uma condição de existência no início à outra no final (Story, 2013, p.119)
Ainda segundo o roteirista norte-americano, a ideia governante também possuí um caráter definidor, tendo como função moldar as escolhas do contador da história, de acordo com a ideia embutida no tema. Para ele, essa ideia governante precisa ser clara, identificável em uma frase e, de preferência única, uma vez que "(...) quanto mais ideias você tentar colocar em sua história, mais elas implodirão sobre si mesmas" (p.118-119), uma vez que estarão competindo tanto pela atenção do escritor/diretor/roteirista, que precisará desenvolvê-las, como também do público, que se sentirá confuso com os rumos que a história será forçada a assumir para abranger todas essas ideias.
Um detalhe que acho interessante na definição de Mckee é a estrutura que ele oferece para a ideia governante que se divide em dois elementos: Valor e Causa. O primeiro irá identificar a carga positiva ou negativa (termo utilizado pelo roteirista para definir o valor. de uma situação) do valor norteador da história (vulgo, a situação primária em que o personagem se encontra no começo da narrativa), enquanto que o segundo irá corresponder à razão pela qual esse valor foi alterado ao final da mesma.
Vamos pegar como exemplo o próprio Giorno, certo para entender isso melhor:
No começo de Golden Wind, vemos como Giorno se encontra indignado com o comércio indiscrimando de drogas Passione e as consequências que isso traz para a população de Napoles. Essa é indignação (uma carga negativa) é sua situação inicial, sendo o Valor. A Causa, por sua vez, será sua aliança com Bucciarati e sua gangue, e juntos, irão desafiar a Passione para construir uma máfia melhor (?)
Sim, isso ficou estranho.
Mas é Jojo....
Enfim.
Apesar de ser algo relativamente simples na teoria, na prática, as coisas mudam de figura.
Até porque, o modo como essa mensagem é passada, no entanto, pode variar bastante.
Em alguns casos, esse tema é tratado de modo bem claro e definido, sendo apresentado de modo bem explícito. Em outros, fica mais subentendido, requerendo uma maior interpretação por parte do leitor/espectador/ouvinte, de modo que ele possa assimilar e entender mais da história. No entanto, perceba que isso não quer dizer que o tema não existe.
A diferença, aqui, está justamente que o tema existe, mas o escritor/diretor/artista opta por mantê-lo em um "segundo plano", apresentando-o ora por eventos, ou consequências ou personagens, de modo que exige do seu público um pouco de interpretação e investimento na história.
Mas é claro que isso sempre pode dar errado. No entanto, vamos por partes.
O que importa saber daqui é:
o tema dá base para a história;
o tema delimita e conduz as escolhas do roterista/diretor/artista;
a história precisa, portanto, ser congruente com o tema que decidiu seguir;
o tema não precisa ser apresentado de modo escancarado;
Certo, agora que temos nossas premissas, vamos lá:
Golden Wind, ou para onde o vento levou o tema?
Então, lembra quando falei que o tema de Giorno era sobre mudança? Mais especificamente, a força de mudança contra um sistema corrupto para a geração de algo melhor?
Pois bem, esse é um tema que é compartilhado por todos os membros da gangue de Bucciarati. Todos eles, de fato, possuem histórias de vida que os colocaram em situações ruins, quiçá miseráveis, mas que tiveram uma oportunidade de mudar de vida graças à intervenção de seu chefe. Não só isso, o próprio Bruno terá uma chance de mudar graças à intervenção de Giorno em sua vida. Assim, o tema da luta contra o sistema, ou a luta por uma nova vida, desafiando tudo e todos os que se colocam em seu caminho, ganha força e ímpeto ao longo de toda primeira parte da Parte 5.
Da mesma forma na segunda parte, quando a gangue precisa lutar para proteger Trish, a filha de Diavolo, líder da Passione, decisão. que os colocará em rota de colisão não apenas com um grupo de assassinos que desejam derrubar o chefe, como também do próprio Diavolo em pessoa, quando descobrem seu interesse em matar a garota.
E é a partir daqui que a questão do tema começa a descarrilhar.
Porque, ao introduzir Trish e sua história, o tema principal da mudança e luta contra um sistema, que acompanha toda a gangue de Bucciarati, começa a mudar. Diferente dos demais membros da equipe, Trish não cometeu algum erro, nem teve alguma decisão errada. De fato, se podemos definir de tal modo, seu único "erro" se encontra em ter sido filha de seu pai.
Assim, podemos argumentar que uma nova nuance é adicionada ao tema, que é ampliado. Agora, saímos da luta contra o sistema pura e simples, e adentramos em um novo tipo de confronto, desta vez, contra o próprio destino. E aqui que a narrativa começa a trazer o tema apresentado em Sleeping Slaves.
Essa, no entanto, ainda é uma guinada sutil, uma vez que pode ser considerara como uma evolução natural do tema inicial. Afinal, não seria as lutas pessoais dos protagonistas uma luta contra as circunstâncias e contra o destino no qual se encontram? De fato, o destino dos membros da equipe de Bucciarati realmente não foi gentil, mas, ainda assim, eles se ergueram e decidiram mudá-la, tomando para si o controle de suas histórias.
Consegue perceber como a consonância temática existe?
Mas, perceba também que, por mais sutil que possa ser essa guinada, ela é uma mudança de rumo e isso, acontecendo tão perto da metade da série, tem suas consequências.
Lembra o que eu mencionei lá em cima, sobre a visão de Mckee a respeito de que a ideia governante precisava ser concisa e única? Então, aqui conseguimos ver o primeiro impacto que uma mudança de tema pode provocar. Por mais próxima que seja em termos de narrativa, essa mudança afeta a percepção do espectador a respeito da história, tirando não só seu foco, a luta pela mudança da máfia, mas refreando a força da história, que desacelera para poder se adaptar ao seu novo tema, a luta contra o destino e pela autoria da própria história.
Na terceira parte da história, onde a gangue de rebeldes enfrenta efetivamente Diavolo e seu stand King Crimson, o tema da luta contra o destino finalmente se sedimenta.
Com um poder que lhe permite não só ver, como também apagar o futuro, Diavolo é alçando a uma categoria diferente dos vilões anteriores. Sendo capaz de alterar o próprio fluxo do tempo, seu poder o colocar em uma posição quase análoga ao próprio destino - comparação feita inúmeras vezes tanto pelo próprio vilão quanto pela série, que, em sua reta final, passa a reforçar constantemente as ideias de destino e as consequências de se enfrentá-lo.
Assim, é aqui que temos a transição temática definitiva, onde o tema principal de Golden Wind passa a ser o destino, ou antes, a luta do indivíduo contra o destino, reverberando, enfim, o arco Sleeping Slaves que encerra a Parte 5.
Então, diante do exposto, seria de se pensar que, uma vez feita essa correção de rumo, o tema de Golden Wind estaria bem alinhado com a sua narrativa, correto?
Bem, sim e não.
Como você já deve estar cansado de ler neste artigo, para que um tema seja efetivo, não basta que a história apenas tenha um tema, é preciso que o mesmo seja trabalhado ao decorrer da narrativa. É justamente isso que Mckee quer dizer quando diz que a ideia governante molda as escolhas do roteirista ao criar sua história. A história d trabalhar seu tema, apresentando situações e contextos em que o mesmo apareça, exerça sua função, e leve a história adiante, de modo que ao final, a mudança do status quo venha a ter sentido e se torne uma experiência completa. Caso contrário, o mesmo se tornará apenas um conceito jogado, quiçá uma abstração, não tendo, portanto, o efeito que deveria ter.
E esse é o caso de Golden Wind.
Por mais que funcione a princípio, a mudança de tema da história, acarreta em uma perda de tração narrativa, de modo que, sob muitos aspectos, parece que Golden Wind tem um começo, e que começa novamente a partir do ponto em que Trish entra em cena. Essa mudança, no entanto, ainda tem uma conexão com a narrativa apresentada, de modo que não é uma mudança tão abrupta ou violenta.
O mesmo, no entanto, não vale tanto para a inserção de Diavolo. Aqui, temos uma ruptura bem mais abrupta, não só pela jornada do vilão, que trará uma série de questões próprias, inflando ainda mais a narrativa, como também causará uma divisão de foco, uma vez que a série o transformará na personificação do destino, e uma vez que você pode bater na cara do destino, bem, ele perde muito de sua carga metafórica.
Não só isso, por mais que possa parecer neste texto, não existe realmente uma coesão temática em Golden Wind. De fato, os temas são apresentados e jogados em vários momentos da história, mas nunca chegam a ser trabalhados de modo a alcançarem seu pleno potencial, ou mesmo de modo coeso. O fato do próprio protagonista atuar como um personagem de apoio, sendo antes a força de inspiração do que um agente, também não ajuda muito, uma vez que, sem a agência do protagonista, o duelo final que seria o clímax do tema, termina perdendo muito de sua força.
Isso sem falar na questão do deus ex machina que ocorre no final. Quanto a isso, digamos apenas que, como todo ex machina, ele tira muito do impacto que a resolução deveria ter, uma vez que faz parecer que os protagonistas alcançam sua vitória por motivos.
E é aqui que surge também o problema com o Sleeping Slaves.
Ao funcionar como um retcon, esse arco determina que o tema de Golden Wind seria justamente uma discussão a respeito da inevitabilidade e imutabilidade do destino, assim como se se deve aceitar o destino que lhe cabe e até que ponto se pode enfrentá-lo - se é que isso é sequer possível. No entanto, como discutido acima, essa é uma discussão que não se sustenta tão bem, em particular por conta do modo como a série muda de foco constantemente.
Assim, o epílogo da série, não apenas se encontra bem deslocado contextualmente - vindo justamente durante a batalha final - como também temática, uma vez que tenta oferecer uma explicação ou tema que encerre a narrativa em si.
Ou, pelo menos, essa é a minha visão sobre o tópico.
Então, ao escrever este artigo, usei como referência o livro Story: Substância, estrutura, estilo e os principios da escrita de roteiro, do Robert Mckee. Particularmente, este é um dos meus livros preferidos em termos de roteiro, e foi parceiro de uma série de trabalhos na época da universidade.
Caso queria adquirir o livro, você pode encontrá-lo no link abaixo. Lembrando que, como link de Associado, ao realizar a compra, você também vai estar ajudando este que vos escreve ; )
Link do livro Story: Substância, estrutura, estilo e os principios da escrita de roteiro
Da mesma forma, caso queira começar a leitura do mangá da Parte 5, você pode começar pelo número por aqui:
Link para Volume 1 Jojo's Bizarre Adventure: Golden Wind
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Referências:
Blackjack Rants - JoJo's Bizarre Adventure: Vento Aureo S04E38 Review: Dumb Ways To Die, So Many Dumb Ways To Die
Blackjack Rants - JoJo's Bizarre Adventure: Vento Aureo S04E39 Review: The Winds of Fate
Comic Book - Jojo's Bizarre Adventure Creator Teases Golden Wind's Main Themes
Fandom (wiki) - Jojo's Bizarre Encyclopedia
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