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  • Foto do escritorLucas Freitas

Giro Catarse - Projetos em aberto - Novembro II

Terror com insetos, weird western em quadrinhos e manuais de escrita no giro de hoje do Catarse.


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Na segunda edição de nosso giro de projetos em período de captação de apoio, trago aqui uma antologia de contos, histórias em quadrinhos e dois livros que tem como tema o processo de escrita.


Mas vamos por partes, sim?


  • Dossiê Macabro: Insetos


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No quarto número da sua série de Dossiês - antologias cujos contos se reúnem em torno de um determinado tema - a editora Diário Macabro traz uma coletânea de contos sobre insetos.


Organizado pelos escritores Rafael Tsuchyia e Daniel Freitas, e o livro Dossiê Macabro: Insetos traz um total de 20 contos, todos eles ligando com essas criaturinhas fascinantes e asquerosas que são os insetos - o que inclue não só os insetos propriamente ditos, como também outros animais pequenos, como escorpiões e aranhas que, não sendo insetos, são popularmente considerados como pertencentes à essa categoria.


Dentre os autores selecionados, temos nomes como Rodrigo Ortiz Vinholo, Lucas Gelati,

Helton Lucinda Ribeiro, Felipe Monteiro, Luiz Fernando Lunardello, Augusto Quenard, Arthur Morais, Raquel Avolio, Ramon Mapa, Guilherme Mangrich, Gabriel Paiva, Marcelo Trigueiros, Elmira Não Está, Mateuskupa, J. P. Neu, Félix Damião, Bárbara Leidens e da escritora convidada Verena Cavalcante


Abaixo, você pode conferir a apresentação do livro:


Já escutou um zumbido ameaçador e não conseguiu ter certeza de sua origem? Já sentiu calafrios quando diminutas e ásperas patas correram pelo seu corpo, ou até mesmo quando não percebemos sua presença, mas então encontramos as marcas que começam a coçar.
Insetos. Eles estão por toda a parte, e não há ambiente em que não consigam sobreviver. De seus cantos escuros, tocas e casulos, observam a humanidade... soberba e temporária.
Estes pequenos seres vivos, aparentemente frágeis e nefastamente belos, costumam ser apenas um detalhe de cenários obscuros, mas aqui eles são os protagonistas. Assim, para este Dossiê Macabro: Insetos selecionamos histórias onde o asco, o medo, a tragédia e o comicidade se misturam.
Neste livro, qualquer serzinho tenebroso popularmente chamado de inseto pôde ser utilizado nas histórias, ainda que sua classificação fosse outra. Todos os invertebrados tiveram sua vez. Portanto, sim: NÓS SABEMOS QUE ESCORPIÕES NÃO SÃO INSETOS!

Para saber mais sobre o projeto, e conhecer um pouco mais dos contos apresentados, você pode acessar o link:



  • The Few and Cursed #9 - Dilúvio Parte 3 de 6:


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No segundo projeto do dia, trago aqui a continuação do The Few and Cursed.


Criado pelo roteirista Felipe Cagno e pelo artista Fabiano Neves, a série apresenta as aventuras da Ruiva, uma caçadora de maldições, uma espécie de caçadora de recompensas que lida exclusivamente com as ameaças sobrenaturais que rondam o mundo pós-apocalíptico de The Few and Cursed. Ou, como é apresentado:


The Few and Cursed é um Velho Oeste sobrenatural e pós-apocalíptico se o Apocalipse tivesse acontecido em 1840 e aberto as portas do inferno para monstros, magia negra, demônios e maldições. De um dia para o outro, misteriosamente, a maior parte da água no planeta sumiu, o mundo secou.
De lá para cá o pouco de água que ainda resta é tão raro que é a moeda deste novo mundo que décadas depois ainda não conseguiu evoluir e continuou preso nos costumes do Velho Oeste.
Nesta nova realidade existe uma boa grana, quer dizer, água, a ser feita pelos chamados Caçadores de Maldições que vão de cidade em cidade garantindo um mínimo de segurança para as pessoas que só querem levar uma vida pacata.
Numa mistura de Buffy, a Caça-Vampiros, Mad Max e The Witcher, a misteriosa Ruiva faz parte desses Caçadores e está sempre em busca do próximo mal a ser extinguido.

Nesta nova série, acompanhamos o confronto entre a Ruiva e o Clã do Arrebatamento que busca forçar um novo Apocalipse e dar um reset no planeta - não importando quantas pessoas morram no processo.


Para conhecer mais sobre o projeto, assim como sobre o projeto, assim como a série, você pode acessar a página:




  • Manual de Sobrevivência na escrita e Escrever Para Quê?



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E na reta final de nosso giro de hoje, trago aqui dois livros voltados para a questão da escrita, os novos projetos da editora Bandeirola.


O Manual de Sobrevivência na escrita é de autoria dos escritores Ana Rüsche e George Amaral, e é, como o próprio nome já nos leva a crer, um manual de escrita que se debruça sobre o panorama geral do exercício da escrita, envolvendo não só os aspectos mais materiais, como também abordando tópicos como o excesso de autocrítica e nossa velha conhecida, a procrastinação.


Abaixo, você pode conferir a apresentação do projeto nas palavras da dupla:


Na parte um, deste livro comentaremos os recursos necessários para a arte da escrita, que não são apenas físicos e técnicos, mas também mentais e sociais.
Na parte dois, comentaremos a respeito de planejamento, tempo, definições de tipo de texto e questões de produtividade que nos assombram constantemente. Também abordaremos os bons e maus hábitos da vida de quem escreve, como a temida procrastinação.
Na parte três, você já terá escrito seu texto. Mas, e agora, o que fazer com o trabalho pronto? Como lidar com rejeições? Como deixar para trás elogios em excesso que podem travar você no próximo texto?
Vamos também comentar um pouco sobre a divulgação e as redes sociais.

Já o livro Escrever para quê? é organizado pela escritora e editora Sandra Abrano, e reúne uma série de citações, todas de autores e autoras renomados, que se dedicam a responder a pergunta do título, envolvendo percepções e ideias sobre os elementos do texto, como diálogo, ritmo e mesmo sobre a descoberta da própria voz literária.


Afinal, escrever histórias de ficção pode trazer satisfação para si, pode dar prestígio entre seus familiares e ser o motor de transcendência de uma vidinha cotidiana em direção à excitante criação de mundos.
Porém, há tantas questões pelo meio do caminho:
Como chegar a um diálogo proveitoso? Como encontrar uma voz literária que seja sua e identificável como uma pincelada de Van Gogh? Como carregar as páginas com palavras e vida que não façam o leitor morrer de tédio ou, pior, abandoná-lo sem perspectiva de retorno?
Oh, glória, isso sim é estar sozinho e entregue à própria sorte.
“Escrever para quê?” é um livro de citações que apresentam alguns caminhos para amenizar a busca solitária de quem quer seguir pela escrita narrativa.
Em suas páginas você irá encontrar Ursula K. Le Guin lhe dizendo para fazer leitura em voz alta, se quiser encontrar a própria voz na escrita (a busca do ritmo). Vai se deparar com Leonardo Padura desfiando algumas inseguranças tais como as suas e Braulio Tavares afirmando que aprendeu lendo Henry Miller que “escrever era algo tão físico-mental e tão atávico quanto fazer sexo”.

Para conhecer mais sobre essa campanha, assim como sobre os projetos, os autores e organizadores envolvidos, você pode visitar a página:


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