Hoje, vamos procurar entender como Stan Lee e Jack Kirby transformaram o que seria uma história de super-heróis em uma história de terror revisitando a clássica X-Men v1.#12
Hoje, vamos fazer algo um pouco diferente por aqui. Como você já sabe, os quadrinhos são uma mídia riquíssima, possuindo uma série de mecanismos e ferramentas que permitem ao roteirista e ao artista a criação de uma série de efeitos. Não só isso, eu adoro quadrinhos.
Então, pensei em unir o útil ao agradável, parando para analisar e demonstrar essas técnicas e efeitos presentes nos quadrinhos, em uma sessão criativa denominada: Analisando quadrinhos.E para começar a sessão, escolhi a edição número 12 de revista The Uncanny X-Men, de 1965, da lendária dupla Jack Kirby e Stan Lee. Agora, por que essa edição em particular?
Bem, porque é a primeira aparição do Fanático.
...
Ok, brincadeira.
Escolhi essa edição porque ela é uma verdadeira aula como construir suspense e tensão em uma narrativa - tanto é que essa edição é uma das que mais se aproximam de uma história de terror, fugindo bastante do padrão das histórias de super-heróis da época, e principalmente do padrão da equipe mutante até então. Desnecessário dizer que é também a minha edição favorita dessa primeira fase dos X-Men.
Só para esclarecer, o texto vai ter dois momentos, no primeiro, vou apresentar um resumo da história e, no segundo, vou para a discussão propriamente dita. Você pode pular a vontade, mas, particularmente, recomendo que você acompanhe as duas sessões para poder pegar a ideia do texto em sua completude, certo?
Então, sem mais delongas, vamos para a história!
História:
Nossa história tem início com os X-Men originais (Homem de Gelo, Fera, Anjo, Garota Marvel também conhecida como Jean Grey) invadindo o escritório de um preocupado Professor Xavier, tendo sido convocados à ação pelo alarme do Cérebro. Apesar das boas intenções da equipe, Ciclope tenta expulsar os recém chegados do escritório de Xavier com o intuito de manter o Cérebro em segredo. No entanto, é logo dissuadido pelo seu mentor, em vista da urgência da situação.
Já de saída, temos aqui o primeiro aviso de que algo não está bem, sendo o começo da criação da tensão/suspense que teremos ao longo de toda a história.
Explicando rapidamente o funcionamento da máquina, Xavier confessa estar surpreso com a intensidade do alarme, algo que se pode denunciar a presença de alguma ameaça extremamente poderosa por perto. Apesar de surpreso, o mentor dos X-Men tem uma ideia clara de qual deve ser a identidade da ameaça que se aproxima mas, antes de revelá-la para seus alunos, ele pede que os mesmos reforcem as defesas da mansão.
Segue-se então uma sequência onde os X-Men originais utilizam seus poderes para erguer uma série de defesas pelo terreno da mansão, defesas essas que vão desde um gigantesco muro de gelo, trincheiras e uma série de armadilhas explosivas.
Um ponto bem interessante dessa sequência é que, além de dar prosseguimento à história, ela funciona também como um modo de apresentar os poderes da cada membro da equipe para o leitor. Hoje, isso pode parecer estranho, uma vez que conhecemos bem esses personagens além de, claro, termos livre acesso à internet. No entanto existem dois fatores que temos que levar em conta aqui:
1) Na época, os X-Men ainda eram uma equipe recente, não tendo mais do que 2 anos de publicação;
2) Havia uma escola de pensamento, que perdurou até por volta de fins dos anos 1980, acredito eu, que trabalhava com a ideia de que cada quadrinho poderia ser o primeiro quadrinho de um novo leitor. Assim, a equipe criativa por trás de um determinado título sempre procurava por formas de apresentar claramente os poderes e origens do personagem em questão. Quer um exemplo? Já se perguntou o porquê do Coisa sempre chamar o Sr. Fantástico de "Borracha", ou o Tocha Humana de "Palito de fósforo"? Ou o porquê de certos personagens estarem fazendo coisas estranhas e aparentemente sem sentido com seus poderes? Então, é justamente por causa disso. Os apelidos, e a demonstração de poderes, são uma forma fácil de situar o leitor recém chegado, apresentando com clareza o que aqueles personagens podem fazer.
Nesta edição em particular, temos, por exemplo, o Homem de Gelo explicando como está construindo um muro de gelo, ou o Ciclope discorrendo mentalmente sobre o processo de construir uma trincheira utilizando suas rajadas ópticas.
Da mesma forma, é por isso que, em muitas histórias antigas, temos momentos em que os personagens recontando sua origem para eles mesmos, relembrando os fatos que os trouxeram até ali.
Mas vamos voltar para a história em si, certo?
Concluída a construção das novas defesas, os X-Men se reunem novamente no escritório do Professor Xavier, onde descobrem que o atacante nada mais é do que o próprio irmão do seu mentor. É nesse momento que somos apresentados, pela primeira vez, à história de origem do mentor dos X-Men. Onde, após a morte de seu pai, Bryan, no teste de uma bomba nuclear, o jovem Xavier vê sua mãe, Sharon, se casar com Kurt Marko, cientista e amigo de Bryan. A convivência difícil entre o professor e seu pai adotivo logo piora com a chegada do filho de Kurt, Cain, que logo se revela um bully para com seu meio-irmão.
Nesse momento, o Cérebro dispara novamente, denunciando a aproximação da ameaça ainda não apresentada.
A partir de agora, preciso que você preste bastante atenção, pois é a partir de aqui que Kirby/Lee vão dar início à escalada da tensão na história.
Sem dizer muito mais, Xavier conduz seus alunos até a janela, onde eles assistem, incrédulos, a primeira barreira - o muro de gelo construído pelo Homem de Gelo - ser atacada por esse invasor desconhecido, enquanto ouvem os sons de destruição. Ciclope logo se voluntaria para liderar a equipe em um ataque, mas é dissuadido disso pelo seu mentor.
Mas mais surpreendente do que isso, porém, é o fato de que o mero ataque à barreira de gelo faz a mansão inteira tremer, derrubando quadros, móveis e até mesmo o lustre da sala, quase como se a residência estivesse no meio do caminho de um terremoto. Diante de toda essa cena de destruição, Xavier apenas comenta que essa é apenas uma fração do poder dele.
Finalmente, o muro de gelo é destruído, e, em meio aos seus escombros, é revelada uma silhueta sinistra, sendo essa a única informação visual que temos do atacante misterioso. Sem saber quem é o invasor ou qual o seu poder, os X-Men ficam em choque, tentando descobrir qual será o próximo movimento dele. A isso, Xavier apenas responde que:
Ele está brincando conosco! Ele está demonstrando como despreza nossos esforços de defesa! ( X-Men vol.1 # 12, p.7, tradução minha)
Indagando se não seria melhor dar início ao combate antes que o inimigo se aproxime mais, Ciclope é cortado pelo Professor Xavier, que retoma a história de sua infância com Cain Marko.
Nesse ponto, Xavier nos apresenta ao momento em que, após a morte de sua mãe, ele testemunhou uma discussão entre Kurt e Cain, onde o cientista é acusado de ter matado Bryan. Apesar da reprimenda de Kurt, Xavier, que ouviu toda a conversa, invade o laboratório, querendo saber mais sobre o que seu meio-irmão quis dizer com aquela acusação. Preocupado em se defender, seu pai adotivo não percebe quando Cain pega um composto experimental e o arremessa sobre a mesa, na tentativa de fugir da confusão. No entanto, a decisão impensada do garoto provoca uma explosão que coloca a vida de todos em risco. É nesse momento que Kurt, em um ato de coragem, retira os dois garotos do laboratório em chamas. Gravemente ferido, porém, o cientista falece logo em seguida, tendo tempo apenas de pedir perdão a Charles por não ter tentando salvar Bryan e avisando-o de ter cuidado com Cain, em particular quando ele descobrir sobre o poder de Xavier.
Nesse momento, a narrativa do Professor Xavier é interrompida por um gigantesco clarão. Esse é o sinal de que o invasor alcançou a segunda barreira de defesa, um poderoso campo elétrico. No entanto, a descarga elétrica parece não surtir efeito no gigantesco vulto que avança em direção à mansão. Apanhando o cabo com suas mãos, o inimigo o parte, o que libera uma descarga elétrica ainda maior que, segundo Xavier, consegue segurá-lo ainda que por alguns instantes, garantindo-lhe tempo para continuar sua história.
Após a morte de Kurt, e com a chegada da adolescência, os poderes mutantes de Xavier começam se manifestar, lhe garantindo vantagens não só nos estudos, como também nos esportes, garantindo ao jovem uma série de sucessos que apenas alimentaram a inveja e o ressentimento de Cain. Finalmente, esse ressentimento explode em um confronto, quando Marko, não conseguindo mais segurar sua inveja, avança contra o meio-irmão, sendo derrotado graças aos poderes mutantes de Charles, que o ajudaram a ver e reagir com antecedência a cada golpe. No entanto, longe de resolver a questão, a surra de Cain apenas aumentou seu ressentimento, culminando em um acidente de carro que quase matou Xavier.
Uma vez mais, a narrativa do passado de Xavier é interrompida quando um novo tremor sacode a mansão. Incrédulos, os X-Men observam enquanto o vulto, tendo vencido a segunda barreira, agora começa a ganhar forma e tamanho à medida em que se aproxima mais e mais da casa. Seus passos, no entanto, o aproximam da terceira armadilha, uma série de granadas espalhadas pelo terreno, em lançadores preparados por Ciclope e pelo Anjo. Indiferente a tudo ao seu redor, o invasor avança, ativando a próxima armadilha, deixando os surpresos adolescentes se questionando o que seria necessário para derrubar essa ameaça sem nome caso as granadas falhem.
Ativadas, as granadas são disparadas, liberando um gás sonífero potente o suficiente para derrubar "uma manda de elefantes" (p.14, tradução minha). Ainda assim, a primeira saraiva apenas enfurece o invasor, que destrói a primeira fileira de lançadores. Ainda assim, os disparos continuam, lançando mais e mais gás ao entorno do atacante que, por alguns instantes, começa a recuar. Ainda assim, para o choque dos mutantes, o invasor continua a prosseguir.
É nesse instante que a história de Cain chega ao ápice, com o professor finalmente revelando a verdadeira extensão dos poderes do inimigo. No último flashback da história, Xavier narra que, durante a Guerra da Coréia (1950-1953), os dois irmãos se encontravam servindo no mesmo batalhão quando, um dia, Marko procurou refúgio em uma caverna. Correndo atrás de seu meio-irmão, Charles descobre que os dois encontraram o templo perdido de Cyttorak - sim, o mesmo Cyttorak invocado pelo Dr.Estranho - onde, no altar da divindade, se encontra um rubi.
Atraído por ele, Cain o remove de seu local de descanso, apesar dos avisos de Xavier, e lendo a descrição inscrita na joia, ganhando, assim, os poderes que o transformarão no Fanático.
E aqui, vamos fazer um pequeno aparte sobre o nome desse personagem:
Apesar de ser chamado de Fanático por aqui, o nome original do personagem nos Estados Unidos é Juggernaut. Esse termo, tem como significado algo como algo de grande poder e força, seja um indivíduo ou uma instituição ou veículo, muitas vezes também com a conotação de algo que não pode ser parado. Acredita-se que o termo tenha sido originado do sânscrito Jagannãtha, nome de uma das divindades do hinduísmo. A associação do termo com seu significado se deve ao fato de que, nas procissões em homenagem a esse deus são conduzidos carros gigantescos onde, não raro, devotos costumavam ser esmagados sob suas rodas. Não é certo se essas mortes eram sacrifícios, ainda que hoje se acredite que, muito provavelmente, deveria se tratar de acidentes causados pela grande quantidade de pessoas reunidas nessas procissões, no entanto, uma vez que a procissão não parava nem mesmo com as mortes, veio daí a associação entre Jagannãtha, posteriormente traduzido como juggernaut, e a força imparável.
Feito esse aparte, podemos voltar para a história:
Instantes após a transformação, a caverna é vítima dos bombardeios norte-coreanos, o que a fazem colapsar, separando os dois irmãos. Apesar de tirar algum conforto de que, caso sobreviva, levará anos até que Cain consiga escapar daquela caverna, Xavier carrega consigo duas certezas: a primeira de que, caso ele conseguisse escapar, não haveria força no mundo capaz de contê-lo. A segunda de que, uma vez livre, o Fanático iria atrás de seu odiado meio-irmão. E como que confirmando o seu discurso, o inimigo atordoado se levanta e, uma vez mais, destrói as linhas de defesa que o impedem de entrar na mansão.
É nesse instante em que Ciclope e o Professor Xavier se lembram de uma última alternativa de defesa, convocando Fera, Anjo e Homem de Gelo, ativem a parede de aço que protege a entrada da mansão. Com a parede ativada, os X-Men e seu mentor vão para a porta da frente, esperando pelo próximo movimento do Fanático, e descobrem que mesmo os poderes mentais de Xavier são inúteis diante do invasor. E, assim como em todas as ocasiões anteriores, as defesas dos mutantes não representam um desafio para o Fanático, que facilmente, começa a derrubar a porta de aço.
Com a destruição da porta, o Homem de Gelo constrói uma nova parede de proteção, que, apesar de protegê-los dos fragmentos, não é capaz de deter o Fanático, forçando os X-Men a se lançaram ao combate. Tomando a iniciativa, Ciclope tenta atrasar o invasor com suas rajadas ópticas, mas não consegue sequer fazê-lo recuar. Percebendo a inutilidade de seus esforços, ele pede apoio aos demais mutantes, que avançam em um único ataque coordenado - apenas para serem derrubados em um único golpe de Cain Marko.
E assim, com todas as suas defesas derrubadas e com seus alunos vencidos, Charles Xavier reencontra Cain Marko, agora o Fanático pela primeira vez em anos.
E o resultado desse encontro, você confere na edição #13 de X-Men ; )
Comentário:
Então, como disse no começo do texto, bem lá em cima, essa edição é, para mim, umas das melhores da dupla Kirby/Lee, sendo uma aula sobre construção de tensão/suspense.
Já na primeira página, temos a informação de que algo muito ruim está para acontecer. Essa mensagem, reforçada não apenas pelas expressões - tanto faciais quanto corporais dos personagens em cena - como pela própria onomatopeia do alarme - em um vermelho sinistro - é reforçada pelo próprio balão de título que, pontudo, provoca uma sensação de alerta no leitor.
Esse alerta é logo acompanhado pelas reações do Professor Xavier, e reforçado pela construção da história, que é realizada em 2 linhas narrativas - uma no passado, uma no presente - que eventualmente irão convergir. No passado, acompanhamos a relação de Charles com seu meio-irmão Cain, passando por alguma situações chave - seu primeiro encontro com Cain, a discussão no laboratório, a disputa na juventude e o incidente no templo de Cyttorak . No presente, acompanhamos a investida do Fanático contra o Instituto e sua sequência de vitórias contra as barreiras de defesa que deveriam detê-lo.
O que torna essa estrutura em particular interessante, é o modo como a dupla Kirby/Lee alterna a mudança entre essas linhas. Veja bem, cada ponto chave da narrativa de Xavier é "interrompido" por um sucesso do Fanático. Isso proporciona uma relação bem interessante pois, à medida em que o leitor, e os próprios X-Men, vão conhecendo mais sobre o passado dos dois irmãos, o próprio Cain vai ganhando forma física, saindo de um simples vulto, para uma forma clara e definida, de modo que as duas narrativas terminavam caminhando juntas para o efeito de revelação do final da edição.
Não só isso, é aqui que temos a primeira peça na construção da tensão/suspense dessa história: a gradação.
Uma das melhores formas para a construção de tensão, e de suspense, é trabalhar com gradações. Mas o que isso significa, você se pergunta? Bem, imagine que temos um evento X, digamos, a presença de alguém que não deveria estar em um determinado quarto. Ao elaborarmos a história, temos uma série de possibilidades de conduzir essa premissa, podendo tanto revelar logo a cena:
"Ao chegar em casa, Fulano percebeu a porta do quarto aberta. Curioso, pensou que havia fechado a porta antes de sair e assim, preocupado, entrou no quarto, percebendo que havia alguém lá"
Como podemos trabalhar a cena, estabelecendo um senso de gradação:
"Ao chegar em casa, Fulano percebeu a porta do quarto aberta. Estranho, pensou, lembrando claramente de ter fechado a porta antes de sair. Aquilo não podia estar certo. Curioso, se aproximou com cuidado, ouvindo a cadência do trinco metálico contra a fechadura, sentindo, na leve brisa, o aroma forte e adocicado de uma colônia barata. . Devagar, abriu a porta e entrou no quarto, tentando entender o que estava acontecendo. E foi então que percebeu que havia alguém lá.
Ok, parando para pensar, esse talvez não tenha sido o melhor exemplo que poderia ter dado, mas espero que você tenha conseguido pegar a ideia. Ao criarmos uma gradação para a cena, vamos adicionando informações pouco a pouco, de modo a ir construindo um clima, e, finalmente, construir também a tensão/suspense na narrativa.
No caso do quadrinho em questão, perceba que o Fanático não aparece de uma vez na mansão atacando os X-Men e seu mentor. Pelo contrário, ele primeiro surge como um aviso do Cérebro para depois derrubar a primeira barreira - o muro de gelo - e só então começar a ganhar forma. É só à medida em que vai vencendo as barreiras, uma à uma, que Cain Marko vai se revelando, tendo a construção do seu personagem como uma força imparável sendo estabelecida a partir de suas sucessivas vitórias, cada uma mais impressionante do que a anterior, visto que as próprias dificuldades impostas pelas barreiras vão escalando a cada novo nível.
A segunda peça da nossa construção se encontra justamente na ausência da presença de Marko. Mais especificamente, no fato. de não vermos o Fanático até a última página da edição. De fato, tudo o que vemos do personagem é apenas um vulto, quando muito alguns detalhes de sua roupa. Essa ausência de uma visão clara, ou de uma definição, é uma técnica bastante utilizada em histórias de terror, uma vez que, como bem diria H.P. Lovecraft, o medo do desconhecido é o medo mais poderoso conhecido pela humanidade. Assim, na ausência de uma resposta, nossa mente vai tentar preencher os espaços, tentando encontrar uma resposta para o mistério que temos diante de si, nos levando a imaginar cenários e mais cenários até que finalmente tenhamos uma resposta.
Assim, ao não revelar o Fanático até o último quadro da última página e apresentando a gradação de seus feitos e avanços Kirby/Lee garantem à história uma tensão ímpar nos quadrinhos da equipe, aproximando o vilão de um monstro, e assim, criando na história da edição 12 a experiência mais próxima de uma história de terror existente até o momento (1965) em quadrinhos de super-heróis.
Bem, espero ter conseguido apresentar meu ponto no post de hoje. Como já disse antes, essa é minha edição preferida dessa primeira fase dos X-Men, e espero ter conseguido passar com clareza os motivos que me fazem gostar tanto dessa história.
Caso tenha ficado com alguma dúvida, ou caso queira continuar essa conversa, fique à vontade para deixar sua mensagem tanto nos comentários, quanto entrando em contato comigo. Vai ser um prazer trocar ideias sobre isso = )
Ah, e aproveitando que estamos falando de X-Men, estou passando aqui para lembrar que o projeto do livro 60 anos de X-Men se encontra na sua reta final da fase apoio. Nesse livro, você vai encontrar uma série de artigos sobre os mutantes tanto nos quadrinhos quanto em outra mídias. Já falamos sobre ele por aqui antes, mas, caso queira saber mais, você pode visitar a página do mesmo em:
E por hoje é só!
Caso tenha ficado curioso para conferir essa história, ela se encontra presente no Volume 1 da Edição Definitiva de Os Fabulosos X-Men, que você pode adquirir aqui:
Os Fabulosos X-Men Vol. 1: Edição Definitiva
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Lembrando também que você não precisa comprar necessária a edição, mas pode comprar qualquer coisa seguindo o link ; )
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